12.1.12

Crônica do Império Folha d'Ouro


- General Quatrofolhas, os batedores estão enviando relatórios da operação Madeira
- Ótimo, e qual é a situação?
- Os cupins de Reetona criaram fossos de ácido, não estamos conseguindo ultrapassar!
- E o general Ferrolho, não nos deu resposta?
- Ele disse que sua rainha ainda não se decidiu. Ela diz que pode perder muitos zangões nessa batalha, e que tomar a colônia Reetona não vai lhes trazer nada mais do que prejuízos.
- Aquela abelha gorda maldita... Capitão Garracurva, como está nossa linha de suprimentos?
- Temos o suficiente, mas as joaninhas estão nos acusando de aprisionar todos os pulgões e que não deixamos nenhum para elas, o que pode gerar outra frente de combate.
- Ah céus, os problemas não param...
- Hãn... senhor... tivemos outro problema.
- O que?
- Uma aranha de espécie desconhecida se infiltrou em nosso formigueiro e devorou várias operárias.
- Como isso pôde acontecer?
- Achamos que ela descobriu uma forma de se camuflar senhor, e as operárias não perceberam.
- Malditas imprestáveis. Mande o Esquadrão Espinho 01 vasculhar a colônia atrás dessa e de outras aranhas. Mande uma mensagem às joaninhas dizendo que os pulgões não estão conosco.
- Mas eles estão senhor.
- Eu sei, mas até que aqueles cascudos nos descubram nós já teremos alimentado nossas tropas. Contate aquelas duas minhocas que salvamos das formigas Folhas de Fogo e mandem que cavem túneis por baixo do fosso dos Reetona. Ataquem imediatamente. Teremos um belo jantar com sumo de cupins esta noite.

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